A PARADA SINISTRA.




  Ponto de ônibus ou parada. Local: QR 125/325. De seis às 7:30 da manhã. Dia: Quase todos os dias. Desespero de quem vai trabalhar ou passear, e alegria de bandidos e marginais.
Os assaltos acontecem todo dia e agora a ação dos marginais já se estende até outras paradas mais acima.
Ao lado de uma banca de jornal desativada, a parada  já se transformou em parque de diversões para vagabundos de toda espécie. Observe a grande área vazia por trás das mesmas, ao lado dos muros da Escola 325 e a grande distância até chegar as residências.

As seis e trinta da manhã dessa sexta-feira, 12 de outubro, as cerca de 10 pessoas que estavam na parada de ônibus da QR 125, que fica numa das áreas mais vazias do setor que compreende as quadras abaixo do Parque de Serviços, ou do Centro Olímpico de Samambaia, mais uma vez foram vitimas da total falta de presença policial, coisa já habitual segundo os moradores que ali pegam seus coletivos, e foram mais uma vez assaltados por um vagabundo que de arma empunho, arrebatou carteiras, celulares, relógios e bolsas. A primeira foi F.V.G., de 19 anos, que trabalha em uma loja do outro lado da cidade e sai de casa às 6:30, e que por razões óbvias prefere não se mostrar, e que foi o primeiro a sentir o frio cano da arma na sua cabeça, ainda quando passava ao lado dos muros da Escola 123, outro, local frequente de assaltos especialmente contra estudantes, (e que foi palco de uma reunião há três meses, entre o Conselho de Segurança e a comunidade sem que nada de concreto tenha acontecido), tanto por causa dos grandes muros que dão a volta na escola, quanto pela distancia das casas, isolamento que favorece a todo tipo de ação, dos usuários de drogas e marginais que segundo relatos da população, “alguns nem ali moram, e vem de outras quadras para assaltar naquele local”.

F.V.G teve furtado um boné, segundo ele no valor de 100 reais, e mais cinco reais com os quais pagaria sua passagem para o trabalho. Após isso o marginal dirigiu-se a parada de ônibus, e assaltou os passageiros que ali estavam e subiu tranquilamente em direção ao Centro Olímpico, aonde segundo outras testemunhas,  no trecho que vai até o CAIC Airton Sena, praticou diversos outros assaltos, sempre com ameaça da arma que portava, sem que fosse incomodado por qualquer unidade policial. Casos como esses, já aconteceram às dezenas, mas os moradores preferem não registrar ocorrências, alegando os pequenos valores motivos dos roubos, e os aborrecimentos com ida a delegacias, além do temor de reações por parte dos vagabundos que ali agem. 


A NOITE ESSA BANCA DESATIVADA SERVE COMO MOCÓ DE BANDIDOS QUE ESPERAM OS TRANSEUNTES PASSAREM   PARA ASSALTÁ-LOS.








O ISOLAMENTO E OS ESPAÇOS VAZIOS DA REGIÃO EM VOLTA DA ec 325 FAVORECEM A ATUAÇÃO DOS MARGINAIS.

Como tentativa de minorar os sofrimentos dos moradores e trabalhadores, os delegados do Orçamento Participativo de Samambaia apontaram e irão solicitar ao GDF, uma obra que seria a solução para diminuir a tranquilidade com que os marginais agem naquele local; a construção de uma companhia de policia militar, ao lado da Escola 325, por trás da “parada sinistra” , área esta completamente vazia há  muitos anos e por diversas vezes apontada como ideal para se ter a presença policial de forma visível e que com certeza inibiria tais ações, e que só piora quando chega a noite e os trabalhadores  e estudantes aumentam o movimento no local.
O fato é que, como está não pode continuar, e se uma maior repercussão não é dada aos rotineiros crimes que ali acontecem, é porque a sofrida e calejada população trabalha e estuda e depende do local e dos ônibus para se deslocar, já está cansada de reclamar e pedir providencias que sempre resvalam no descaso e ouvidos de porta das autoridades.

 Karlão-Sam.


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